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Meire Nascimento emociona o Brasil e conquista espaço no Prêmio Jabuti com livros que inspiram gerações

Com as obras “Ser Humano” e “Carolina, a catadora de sonhos”, escritora fortalece sua missão de transformar o mundo pela educação e literatura; idealizadora do projeto Ciranda do Saber, ela une arte, inclusão e justiça social.

Quando uma escritora transforma palavras em pontes que ligam sonhos, realidade e esperança, a literatura se torna não apenas um ato criativo, mas um gesto revolucionário. É esse o caso de Meire Nascimento, educadora, escritora, pesquisadora e ativista das palavras que acolhem. Seu nome ecoa com força na cena literária brasileira ao figurar entre os destaques do Prêmio Jabuti, o mais tradicional e importante reconhecimento da literatura nacional, com duas obras de profunda sensibilidade e impacto social: “Ser Humano” e “Carolina, a catadora de sonhos”.

Os livros não apenas emocionam, mas também provocam reflexão e ação. Eles são fruto de uma trajetória de vida marcada por compromissos éticos com a transformação social, a valorização da diversidade e o respeito à dignidade humana. Meire, que há anos milita pela democratização do saber por meio de projetos educacionais e culturais, vê no reconhecimento do Jabuti não apenas uma conquista pessoal, mas uma oportunidade de dar ainda mais voz aos invisibilizados e fortalecer sua missão.

Ser Humano”: uma viagem poética à essência da vida

“Ser Humano” é um poema que mergulha nas complexidades e fragilidades da existência com rara sensibilidade. A obra propõe um reencontro do leitor consigo mesmo, abordando temas como empatia, perdão, dor, amor e resiliência. Longe de se apresentar como um manual ou tratado filosófico, o livro toca fundo exatamente por sua delicadeza, pela musicalidade das palavras e pela capacidade de evocar imagens interiores.

Com uma escrita direta, mas profundamente lírica, Meire propõe que o verdadeiro desafio da vida não é ser perfeito, mas sim plenamente humano. A obra tem sido utilizada em escolas, clubes de leitura e círculos terapêuticos como uma ferramenta de autoconhecimento e reconstrução emocional.

Carolina, a catadora de sonhos”: um tributo à força da infância e da imaginação

Inspirado na vida de tantas Carolinas brasileiras, o livro infantil “Carolina, a catadora de sonhos” é uma narrativa potente sobre uma menina que vive em situação de vulnerabilidade social, mas que, apesar de tudo, insiste em sonhar. Em meio a um lixão, Carolina transforma o que encontra em arte e poesia, mostrando que o futuro pode ser reinventado mesmo quando tudo parece descartado.

A obra é ilustrada com traços vibrantes e cheios de simbolismo, criando um diálogo visual com a mensagem central da história: a beleza pode brotar nos lugares mais inesperados. “Carolina, a catadora de sonhos” é também um convite à empatia e uma denúncia poética das desigualdades sociais. Ao mesmo tempo, é uma declaração de fé na infância, na arte e na educação como caminhos de transformação.

Não por acaso, o livro tem sido trabalhado em projetos pedagógicos que discutem direitos da criança, sustentabilidade, cidadania e criatividade. Professores, pedagogos e mediadores culturais encontram na história uma fonte rica para reflexões com crianças, jovens e adultos.

O Prêmio Jabuti e a consagração de uma escritora com propósito

O Prêmio Jabuti, promovido pela Câmara Brasileira do Livro desde 1959, é uma das mais respeitadas distinções literárias do país. Ser finalista ou premiado com um Jabuti significa mais do que visibilidade no mercado editorial é o reconhecimento da qualidade, relevância e impacto de uma obra sobre a cultura nacional.

A presença de Meire Nascimento entre os indicados com duas obras tão distintas em gênero, mas igualmente poderosas em sua proposta, evidencia o alcance e a versatilidade de sua escrita. Ela transita com leveza entre o poético e o didático, entre a literatura infantil e a reflexão adulta, sempre com um fio condutor claro: o humanismo.

Mais do que receber um troféu, a participação no Jabuti simboliza a vitória de uma literatura que acredita nas pessoas, que se importa com o outro, e que resiste ao tempo por tocar o que há de mais essencial: a alma humana.

Ciranda do Saber: o projeto que semeia palavras e colhe consciência

A trajetória de Meire Nascimento na literatura está profundamente entrelaçada com sua atuação no campo educacional. Idealizadora do projeto Ciranda do Saber, ela vem criando, há anos, um ecossistema de valorização da leitura, formação cidadã e protagonismo social. O projeto atua com oficinas, rodas de leitura, feiras literárias, cursos e formações de educadores, sempre com foco na inclusão e na diversidade.

Ciranda do Saber nasceu do desejo de democratizar o acesso ao conhecimento e criar ambientes seguros e afetivos onde as crianças, jovens e adultos possam se expressar, aprender e construir juntos. O projeto já alcançou milhares de pessoas em comunidades periféricas, escolas públicas, espaços culturais e instituições sociais por todo o Brasil.

Mais do que uma iniciativa pedagógica, o Ciranda do Saber é um movimento de resistência afetiva e educativa. Em tempos de intolerância e desinformação, a proposta de Meire é reconectar as pessoas com suas raízes, com sua potência criativa e com os valores que constroem uma sociedade mais justa.

A escritora por trás das histórias

Meire Nascimento é uma escritora que vive o que escreve. Com formação em Pedagogia, especializações em Educação Popular, Direitos Humanos e Literatura, ela articula conhecimento acadêmico com vivência prática em projetos sociais. Ao longo de sua carreira, tem se dedicado a desenvolver metodologias inovadoras de ensino, que valorizam o saber popular, a escuta ativa e a pedagogia do afeto.

Seus livros, palestras, artigos e oficinas são atravessados por um compromisso ético com a transformação coletiva. Para Meire, escrever é um ato político no sentido mais nobre da palavra: é um gesto de construção de mundo.

Reconhecida em diferentes espaços, da escola pública ao congresso acadêmico, Meire também já foi homenageada por sua atuação em defesa da infância e pela promoção do direito à literatura. Seus projetos foram apresentados em eventos nacionais e internacionais, ampliando ainda mais o alcance de sua voz.

Conclusão: quando a literatura encontra a vida

A presença de Meire Nascimento no Prêmio Jabuti com os livros “Ser Humano” e “Carolina, a catadora de sonhos” reafirma que a literatura brasileira continua viva, pulsante e comprometida com as realidades do povo. Seus textos não são apenas belas obras de arte são ferramentas de transformação, resistência e amor.

Meire representa uma geração de escritoras que escrevem com o coração, mas também com os pés no chão, conscientes de seu papel social e da urgência de dar voz aos silenciados. Seu trabalho inspira educadores, leitores e jovens autores a acreditarem que, mesmo em meio ao caos, é possível sonhar e reconstruir.

Para acompanhar mais sobre a escritora e o projeto que vem mudando vidas por meio da leitura, siga no Instagram: @projetocirandadosaber e acesse o site oficial: www.cirandadosaber.com.br

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