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Feijoada Solidária Reacende Esperança no IFRJ de São João de Meriti

Com a reabertura da cozinha do campus, fechada desde 2016, mais de 250 pessoas foram acolhidas em um ato de integração, solidariedade e compromisso com a segurança alimentar, em parceria com a Cozinha Solidária Guarany e apoiada por políticas públicas.

Nesta sexta-feira, 6 de junho de 2025, o campus São João de Meriti do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) renasceu com cheiro de comida boa, calor humano e espírito de solidariedade. Depois de quase nove anos de inatividade, a cozinha do campus voltou a funcionar e distribuiu gratuitamente mais de 250 refeições de feijoada, acompanhadas de refrigerantes, para estudantes, servidores e moradores do entorno promovendo acolhimento, inclusão e dignidade.

Foi mais do que um almoço coletivo. Foi um marco institucional e social que devolveu à comunidade um espaço de cuidado, afeto e pertencimento. A ação integrou o calendário de extensão e contou com o apoio da Cozinha Solidária Guarany, referência na região, em uma iniciativa respaldada por políticas públicas e mobilização comunitária.

Espaço transformador: reabertura com estrutura moderna e função social

Fechada desde 2016, a cozinha do IFRJ São João de Meriti foi completamente revitalizada com recursos de emenda parlamentar do então deputado federal Marcelo Freixo. O espaço foi equipado com forno industrial, fogões de alta capacidade, geladeiras modernas e utensílios apropriados, devolvendo funcionalidade a um dos ambientes mais importantes da instituição.

A reativação vai além da infraestrutura: é símbolo de um projeto maior de valorização da permanência estudantil, da segurança alimentar e da articulação entre educação, políticas públicas e justiça social.

“O que está sendo feito aqui mostra que uma parceria entre instituição pública e um projeto popular pode funcionar. Tem cozinha, tem cozinheiros e, principalmente, tem solidariedade”, afirmou o diretor-geral do campus, professor Rodney Albuquerque.

Também presente no evento, a Presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA-Meriti), Dra. H.C. Iyá Lucia de Oxum, reforçou a importância da iniciativa dentro da Lei Municipal nº 2.237/2020, destacando a alimentação adequada como um direito humano fundamental.

Articulação institucional e o papel da política pública

O movimento que culminou na reabertura da cozinha é fruto de planejamento estratégico e articulação institucional. Em abril de 2024, o campus esteve representado em uma reunião com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), junto a membros da Prefeitura de Meriti e da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN). A pauta era clara: garantir suporte técnico e institucional para tornar a cozinha um polo de cidadania.

A proposta foi bem recebida, reforçando o potencial da unidade como um núcleo irradiador de políticas públicas para a região.

Cozinha Solidária Guarany: elo com a sociedade civil

A iniciativa contou com a colaboração fundamental da Cozinha Solidária Guarany, localizada no Jardim Metrópoles e coordenada pelo pastor Jorge Luiz da Silva. Com experiência consolidada no atendimento a populações em vulnerabilidade, o projeto se integrou ao campus promovendo um elo forte entre academia, sociedade civil e gestão pública.

Essa parceria exemplifica uma tecnologia social de baixo custo e alto impacto, onde a comida se torna instrumento de transformação, educação e valorização comunitária.

O cenário da fome no Brasil e a urgência de iniciativas locais

Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), entre 2021 e 2023, cerca de 8,4 milhões de brasileiros (3,9% da população) viviam com fome. Nesse contexto, a atuação de cozinhas solidárias tem se mostrado essencial.

A Cozinha do IFRJ São João de Meriti se soma a essa rede de iniciativas, dialogando diretamente com o Programa Cozinha Solidária, regulamentado pela Lei nº 14.628/2023 e pelo Decreto nº 11.937/2024, sob coordenação da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária, chefiada por Gilberto Carvalho. Ao todo, mais de 2 mil cozinhas são apoiadas por esse programa em todo o país.

Educação alimentar, cidadania e formação

A ação no IFRJ não se limita à distribuição de refeições. Está prevista a realização de oficinas de educação alimentar e nutricional, formações técnicas voltadas à cadeia produtiva de alimentos e capacitação comunitária com foco em soberania alimentar. Com o lema “alimentar para transformar”, o campus reafirma seu papel como vetor de cidadania.

“A educação tem sabor de conquista. Nossa cozinha está pronta, moderna e equipada, esperando o momento de alimentar centenas de sonhos. Mais do que comida: dignidade, permanência e acolhimento. Aqui, ninguém fica pra trás”, sintetizou a equipe organizadora do evento.

Depoimentos emocionados da comunidade

A mobilização repercutiu entre os participantes. Moradores da Baixada Fluminense celebraram a retomada da cozinha com alegria e sentimento de pertencimento:

“Famílias comendo uma deliciosa feijoada, interagindo, brincando… Ocupando um espaço que é seu por direito, e não de uma educação elitizada, distanciada da nossa realidade”, disse uma moradora.

“Agradeço a Deus por essa equipe do IFRJ e por essas cozinheiras maravilhosas. Que comida gostosa! Obrigada por dar essa oportunidade para a vizinhança de Coelho da Rocha”, comentou Márcia Mendes.

“Parabéns, professor Rodney. Um exemplo de Gestão Pública Inclusiva!”, acrescentou outro participante nas redes sociais.

Construindo o futuro: próximos passos

O IFRJ São João de Meriti segue com planos ambiciosos para consolidar sua vocação como espaço de inovação social. Entre os objetivos para os próximos meses estão:

  • Implantar serviço de alimentação nos dias letivos, com refeições acessíveis para todos os alunos;
  • Estabelecer parcerias com órgãos públicos e privados para transformar o espaço em cozinha-escola, promovendo ensino técnico e profissionalizante;
  • Capacitar estudantes como multiplicadores, garantindo a sustentabilidade da operação;
  • Fomentar o uso de produtos regionais e alimentação saudável, com foco na agricultura familiar e em práticas livres de agrotóxicos.

Conclusão: quando o alimento é também cidadania

O resgate da cozinha do campus São João de Meriti simboliza mais do que a retomada de um equipamento público: é o reencontro entre educação, comida e esperança. A feijoada servida naquele 6 de junho alimentou corpos, mas também corações, resgatando o sentimento de pertencimento e a certeza de que a educação pública é também um espaço de cuidado, dignidade e justiça social.

Que o cheiro dessa feijoada siga marcando a história do campus e que o alimento da solidariedade continue nutrindo os sonhos da nossa gente.

Feijoada Solidária Reacende Esperança no IFRJ de São João de Meriti


Com a reabertura da cozinha do campus,fechada desde 2016 , mais de 250 pessoas foram acolhidas em um ato de integração, solidariedade e compromisso com a segurança alimentar, em parceria com a Cozinha Solidária Guarany e apoiada por políticas públicas.

Nesta sexta-feira, 6 de junho de 2025, o campus São João de Meriti do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) renasceu com cheiro de calor humano e das panelas fervendo, em uma tarde marcada por emoção, comunhão e sabor. Foi nesse clima acolhedor que mais de 250 refeições de feijoada foram distribuídas gratuitamente acompanhadas de refrigerantes geladinhos para estudantes, técnicos-administrativos, docentes e moradores do entorno. Um momento simbólico, que uniu sabores da culinária típica brasileira à solidariedade que move corações na superação das dificuldades

Um espaço que acolhe e transforma

Depois de um longo período de inatividade, a cozinha do IFRJ São João de Meriti foi revitalizada com recursos extra orçamentários oriundos de uma emenda parlamentar do então deputado federal Marcelo Freixo, viabilizando estrutura, forno, fogão, geladeiras industriais e equipamentos modernos que agora abrem suas portas à comunidade. A iniciativa carrega um sentido muito maior do que preparar e servir refeições: é um ato de cidadania, inclusão e combate à fome, que fortalece o vínculo entre instituição pública e sociedade.

O diretor-geral do campus, Professor Rodney Albuquerque, destacou o poder da união: “O que está sendo feito aqui mostra que uma parceria entre instituição pública e um projeto popular pode funcionar. Tem cozinha, tem cozinheiros e, principalmente, tem solidariedade.” Ao lado dele, a Presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional COMSEA-MERITI, Dra. H.C. Iyá Lucia de Oxum, garantiu alinhamento institucional à política municipal por meio da Lei 2.237/2020, reforçando que a alimentação adequada é um direito humano fundamental.

Um feito coletivo: terreno fértil para políticas públicas

A reativação da cozinha vai além de um gesto simbólico. Em abril de 2024, o professor Rodney esteve pessoalmente no Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) na busca por apoio ao projeto. Na ocasião, estiveram presentes representantes do município e do Governo Federal, entre eles, integrantes da SESAN/MDS, representantes da Prefeitura de Meriti, cuja presença reforçou o compromisso do Congresso com iniciativas de combate à fome e de promoção da cidadania.

A reunião evidenciou o potencial da cozinha do IFRJ não apenas como um espaço físico de preparo de alimentos, mas como um pólo de articulação de políticas públicas voltadas à segurança alimentar e ao fortalecimento do tecido social local.

A Cozinha Solidária Guarany, sediada no Jardim Metrópoles, coordenada pelo pastor Jorge Luiz da Silva, integrou sua operação com a do campus, promovendo um elo forte entre academia, sociedade civil e governos. Um exemplo vivo de tecnologia social que usa a comida como instrumento de dignidade, solidariedade e educação alimentar. O impacto direto na vida da comunidade, especialmente nas populações mais vulneráveis, revela os múltiplos benefícios de um trabalho que combina ciência, empatia e mobilização popular.

Combate à fome e impacto social

Segundo dados da ONU, entre 2021 e 2023, 8,4 milhões de brasileiros, cerca de 3,9% da população sofreram com a fome. Nesse contexto, a criação e expansão de cozinhas solidárias, como a do Guarany, são essenciais para garantir alimentação de qualidade e gratuita a pessoas em situação de vulnerabilidade. O Programa Cozinha Solidária (Lei 14.628/2023; Decreto 11.937/2024), do Governo Federal, também via Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária, liderada por Gilberto Carvalho, apoia mais de 2.000 iniciativas similares em todo o Brasil .

A ação no IFRJ não apenas atende a demanda imediata de refeições, mas inaugura novas oportunidades de formação: oficinas de educação alimentar e nutricional, capacitação na cadeia produtiva de alimentos, e a premissa de “alimentar para transformar”.

Mais do que comida: cultura de valorização comunitária

Moradores da Baixada Fluminense receberam com alegria a iniciativa. Segundo relatos, famílias “comendo uma deliciosa feijoada, interagindo, brincando… ocupando um espaço que é seu por direito, e não o de uma educação elitizada, distanciada da realidade da nossa população” . Um comentário destacou: “Que, a partir desse êxito, possamos receber o apoio institucional necessário para que o restaurante possa funcionar em todos os dias letivos!” um apelo por permanência e compromisso institucional, experiência exitosa que pode ser levada a todo o IFRJ.

A frase “Quem tem fome tem pressa”, cunhada por Betinho nos anos 1990, reforça a urgência: a comida é alimento, sim, mas também esperança, inclusão e respeito ao direito humano universal a luta contra a fome não pode esperar.

O futuro que se constrói à mesa

Esta ação de extensão fortalece a relação transformadora entre o IFRJ e a sociedade e expressa uma visão ampla de missão pública: a instituição, além de formar profissionais, oferece cuidado, acolhimento e uma plataforma de cidadania ativa. Um projeto que vai além do punhado de feijoadas: é todo um modelo de integração educacional e social.

Planos futuros incluem:

  • Ampliação do serviço de alimentação durante todos os dias letivos;
  • Parcerias com instituições e governos para viabilizar cozinha-escola;
  • Formação de multiplicadores entre os próprios estudantes para manter a operação sustentável;
  • Programas de educação alimentar, valorização de produtos regionais e alimentação saudável livre de veneno.

A palavra da comunidade

Márcia Mendes, participante entusiasmada, resumiu o sentimento coletivo:

“Agradeço a Deus por essa equipe IFRJ e essas cozinheiras maravilhosas. Que comida gostosa … Obrigado por dar essa oportunidade para a vizinhança de Coelho da Rocha.” 

Outros depoimentos sublinharam o impacto emocional:

“Parabéns Professor Rodney… seu exemplo de Gestão Pública Inclusiva!!” 

Conclusão: uma refeição que alimenta sonhos

O resgate da cozinha do IFRJ São João de Meriti com a feijoada solidária não foi apenas um evento, foi um momento histórico de reencontro entre educação, cultura, comunidade e política pública. Alimentou-se corpos, mas sobretudo, fortaleceu-se a esperança, o pertencimento e o saber de que é possível construir um mundo mais justo e humano.

Que agora venham os investimentos necessários para que esta cozinha permaneça aberta não só em dias especiais, mas em cada dia letivo servindo comida, conhecimento e dignidade a quem mais precisa. No cozimento da feijoada, coze-se também o sonho de uma sociedade que se alimenta com solidariedade, justiça e ciência.

Para saber mais e acompanhar a trajetória do Professor Rodney:

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