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Livro liderado por Joel Jota entra para o Guinness e reacende debate sobre leitura no país

Projeto quer estimular mudança no cenário nacional de um país com mais de 200 milhões de habitantes em que 53% se declaram não leitores

O Brasil acaba de entrar para o Guinness World Records™ por meio da literatura. “A Máquina do Tempo – 11.520 anos de lições atemporais”, livro liderado por Joel Jota — empresário, investidor e autor de mais de 10 livros best-sellers, com mais de 6 milhões de exemplares vendidos —, foi reconhecido como o maior livro de não ficção em coautoria do mundo. A obra reúne 576 autores brasileiros e marca um feito histórico para o país no cenário editorial global. O recorde foi oficialmente validado pelo Guinness World Records™, com comprovação da Câmara Brasileira do Livro (CBL), após pesquisa e comparação com publicações do mundo inteiro. Até então, o título pertencia a uma obra com 188 coautores. Com o novo marco, o Brasil assume a liderança mundial com um projeto que une literatura, autoconhecimento e impacto social.

A proposta do livro “A Máquina do Tempo – 11.520 anos de lições atemporais”, é poderosa: cada autor escreveu um conselho para a própria versão de 20 anos atrás. Ao todo, os textos representam simbolicamente 11.520 anos de aprendizados, reunindo histórias reais sobre escolhas, erros, amadurecimento e transformação pessoal. O projeto nasceu dentro do Clube do Livro, iniciativa liderada por Joel Jota que reúne 5 mil de leitores brasileiros em mais de 30 países, em uma rotina de leitura guiada, encontros e debates.

Para Joel Jota, a conquista tem um significado que vai além do recorde: “O Guinness Book sempre foi uma meta pessoal. Nos últimos cinco anos, eu me concentrei em fazer algo relevante, que tivesse relação direta com livros e algum recorde. A leitura é algo que eu gosto, defendo e promovo todos os dias. Por isso, entrar para o Guinness com um recorde mundial ligado a livros tem um peso diferente para mim. É sonho realizado. É honra. É gratidão”. 

Autor best-seller, com mais de 6 milhões de exemplares vendidos, Joel reforça que o feito é coletivo. “Eu já escrevi outros livros, mas nada se compara ao que acontece quando a revolução é coletiva. Esse recorde não é meu. É nosso. É do Brasil”, completa. 

O recorde dialoga com um problema urgente:

A importância do projeto se amplia quando observada à luz dos dados mais recentes sobre o hábito de leitura no país. Segundo a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, divulgada pela Agência Senado em outubro de 2025, 53% dos brasileiros não leem livros, mesmo em um país com mais de 200 milhões de habitantes.

O estudo revela ainda uma queda significativa do interesse pela leitura ao longo da vida. Enquanto 87% das crianças entre 5 e 13 anos afirmam gostar de ler, esse número cai para 57% entre pessoas com mais de 50 anos. Entre os principais motivos apontados para o afastamento dos livros estão a falta de tempo (46%), o cansaço ou falta de paciência (15%), a preferência por outras atividades ou desinteresse (13%) e o preço elevado ou dificuldade de acesso aos livros (12%).

As consequências desse cenário vão além do aspecto cultural. A diminuição do hábito de leitura impacta diretamente a capacidade de concentração e compreensão de textos, além de contribuir para o avanço do analfabetismo funcional. De acordo com a Unesco, esse fenômeno atinge pessoas que reconhecem letras e números, mas não conseguem interpretar textos simples nem utilizar a leitura e a escrita no cotidiano, comprometendo o exercício pleno da cidadania.

É diante dessa realidade que Joel Jota enxerga o recorde como um ponto de partida, não de chegada. “Compartilhar essa conquista me traz ainda mais vontade de inspirar pessoas a lerem, escreverem e se envolverem com o autoconhecimento. O Brasil não precisa estar no fim da lista dos países que mais leem. E, se depender de mim e de todos que acreditam nessa mesma causa, nós vamos mudar essa estatística”, explica o best-seller. 

A Máquina do Tempo – 11.520 anos de lições atemporais entra para o Guinness como um feito histórico, mas se estabelece, sobretudo, como um convite coletivo para que a leitura volte a ocupar um lugar central no futuro do Brasil.

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