A modelo brasileira Marianna Marts inovou ao criar o Branding Cósmico, provando que se perder pode ser o primeiro passo para se encontrar.
O COMEÇO: UMA MENINA QUE QUERIA MAIS
Marianna Marts nasceu no interior de Minas Gerais, em uma cidade pequena, onde tudo era simples e previsível. A rotina tranquila contrastava com sua inquietação interna—uma sensação constante de que havia algo maior a ser descoberto. Ela queria mais.
A espiritualidade foi uma presença constante. Diferente de quem busca respostas na vida adulta, Mari cresceu dentro dessa visão. Para ela, conceitos como energia, leis universais, física quântica e autoconhecimento não eram abstratos—eram parte da sua base de compreensão do mundo.

Esse olhar holístico moldou sua percepção de mundo e a fez questionar muito além do que era ensinado na escola.
Mas havia um problema: Ela não sentia que tinha espaço para se expressar.
Na infância, aprender a ler e escrever foi um desafio. O medo de errar fazia com que congelasse sempre que precisava ir ao quadro na escola. A dificuldade virou motivo de bullying, e a sensação de que sua voz não importava cresceu ainda mais.
Mas se tem algo que Mari aprendeu cedo, é que desafios podem se tornar impulsos.
Determinada a não se render, passou as férias inteiras estudando uma apostila que sua professora lhe deu no fim do ano letivo. Fez e refez cada exercício, até que, finalmente, as palavras se tornaram suas aliadas.
E com isso, abriu-se um novo universo de possibilidades.

A leitura virou uma obsessão. A escrita, um refúgio. Pela primeira vez, encontrou uma forma de existir sem precisar se moldar. As palavras deram a Mari um espaço onde sua voz poderia existir sem medo.
Essa foi a primeira peça de um quebra-cabeça que ainda levaria anos para se formar.
A PRIMEIRA GRANDE FRUSTRAÇÃO: O SONHO DA MODA
Na adolescência, a busca por liberdade encontrou um novo nome: moda.
Para Mari, ser modelo significava mais do que apenas beleza e passarelas. Parecia ser o passaporte para uma vida de movimento, expressão e possibilidades infinitas. Um universo onde poderia ser quem quisesse, sem precisar explicar ou se justificar. Mas os sonhos, às vezes, colidem com a realidade antes mesmo de começarem.
Mesmo sendo procurada por algumas agências e recebendo incentivos de profissionais, os obstáculos foram maiores do que esperava. A entrada no mundo da moda nunca aconteceu da forma que sonhou.
A frustração foi intensa.
E se antes ela sabia qual era seu caminho, agora se via sem direção.
Quando um sonho morre, ou você morre junto, ou se reinventa—e Marianna escolheu a reinvenção.
A BUSCA QUE VIROU UMA ESCOLA
Sem a moda como norte, começou a explorar. Se não sabia quem queria ser, então iria buscar.
Foi um período de experimentação intensa: psicologia, espiritualidade, simbologia, marketing, comportamento humano, arquitetura. Tudo parecia desconexo, mas, ao mesmo tempo, fazia sentido. Cada nova área que descobria abria portas para outra, e outra…
Foi nessa fase que algo essencial se revelou:
O que ela sempre buscou não era um rótulo. Não era um título. Não era uma profissão específica.
O que ela queria era uma forma autêntica de expressão.
Era a liberdade de ser quem é, sem precisar se encaixar em moldes que não a representavam.
Foi essa busca que a fez perceber um padrão: as pessoas passavam a vida tentando caber em lugares que não foram feitos para elas.
E esse insight mudaria tudo.
A MODELO AUTORAL: CRIANDO SUA PRÓPRIA TRAJETÓRIA
Apesar de ter deixado o sonho da moda de lado, ela nunca o abandonou completamente.
Em 2017, ingressou na Mega Models, em Belo Horizonte, onde estudou poses, passarela, fotogenia e tudo o que envolvia a presença diante das câmeras. Diferente do que imaginava no começo, entendeu que ser modelo não era apenas sobre ser fotografada—era sobre contar histórias através da imagem.
E foi aí que nasceu sua abordagem única.
Marianna se tornou uma modelo autoral, capaz de criar seus próprios conceitos e explorar sua expressão sem depender de um mercado fechado. Em vez de seguir um caminho tradicional, construiu sua própria trajetória, provando que não existe um caminho linear.
E ao longo de mais de 10 anos de carreira, acumulou experiências que a levaram a fazer parte de editoriais premiados internacionalmente, com quatro fotos premiadas pelo MyWed Awards.
Mas o mais importante: foi através da moda que ela começou a entender o verdadeiro poder da imagem.
A REVELAÇÃO: A IMAGEM NÃO É SÓ O QUE SE VÊ
A virada veio quando se mudou para Florianópolis em 2021 e começou a trabalhar no mercado digital. Foi ali que tudo começou a se encaixar.
Imagem, comunicação e presença não eram coisas separadas.
O Branding falava sobre identidade, mas de um jeito que ainda parecia encaixotado. Como se as pessoas precisassem se moldar para serem aceitas, em vez de simplesmente serem mostradas ao mundo como são.
E foi então que percebeu que tinha algo novo nas mãos.
Algo que não era só mais um método.
Algo que não pegava um molde pronto e encaixava pessoas dentro.
Algo que transformava branding em reencontro.
“Porque eu vivi, na pele, o que é se perder. O que é tentar se encaixar em algo que não te representa. O que é sentir que há algo maior em você, mas não saber como expressar.”
O NASCIMENTO DA VISIONAR – BRANDING CÓSMICO
Marianna passou dois anos lapidando sua metodologia.
Diferente do branding tradicional, a Branding Cósmicovai além da estratégia de posicionamento de mercado.
Ela associa a essência da pessoa e a abrange de forma holística, levando em conta o funcionamento do universo, as leis universais e as de energia. Sua base metodológica é respaldada na física, no marketing estratégico, na psicologia do comportamento humano, na neurociência e em ferramentas de autoconhecimento e mapeamento da essência.
Ela não ensina as pessoas a se venderem melhor.
Ela ensina as pessoas a se conhecerem melhor.
A entenderem sua essência antes de moldá-la e vendê-la para o mundo.
Porque Mari nunca quis criar algo apenas para “dar certo”. Ela sempre quis criar algo real, algo que fizesse sentido e tivesse impacto.
O QUE EU SEI AGORA
Hoje, olhando para trás, Mari vê que tudo fez sentido.
A obsessão pela leitura a ensinou a buscar padrões.
A experiência com a moda a ensinou que a imagem é uma narrativa.
A conexão com a espiritualidade a mostrou que há muito além do que se vê.
A frustração com o marketing tradicional a fez buscar um caminho novo.
E sua vontade de não criar algo inútil a levou a construir uma metodologia que não encaixota, mas liberta.

Porque a sua jornada lhe ensinou algo que poucas pessoas falam: não há uma fórmula para se encontrar. Mas há caminhos.
E ela passou a vida inteira aprendendo a construir esses caminhos.
Para isso, precisou passar por cada erro, cada frustração e cada desvio de rota.
Precisou aceitar que sua jornada nunca seria reta, que sua busca nunca teria um destino final.
Mas que, no meio desse caminho, poderia encontrar uma nova forma de existir.

E agora, ela pode compartilhar isso com o mundo.
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