Salvador, 2 de fevereiro – O dia amanhece com o azul do céu refletido nas águas da Baía de Todos-os-Santos, e Salvador se veste de branco e azul para homenagear Iemanjá, a Rainha do Mar. Entre os milhares de devotos e fiéis que lotam o bairro do Rio Vermelho para prestar suas homenagens, o sacerdote Leonardo Caputi participa ativamente das celebrações, levando sua fé e sabedoria espiritual para aqueles que buscam bênçãos e proteção.

Para o sacerdote, o Dia de Iemanjá não é apenas uma festa popular, mas um momento de profunda conexão espiritual. “Iemanjá é a mãe que acolhe, que ouve nossas dores e nos guia com seu amor incondicional. Hoje, entregamos nossos presentes não apenas como um gesto de devoção, mas como um agradecimento por sua proteção ao longo do ano”, declara Leonardo Caputi.

Durante as homenagens, ele conduz orações e rituais em reverência à grande mãe das águas, reforçando a importância da fé e do respeito às tradições afro-brasileiras. “Salvador tem uma energia única nesse dia. As águas se tornam um portal de renovação e esperança. Pedimos que Iemanjá abençoe os pescadores, proteja nossas famílias e traga harmonia para todos”, acrescenta.
Com flores, perfumes e oferendas cuidadosamente preparadas, os fiéis se unem em uma corrente de fé que fortalece os laços entre o sagrado e o povo. O sacerdote Leonardo Caputi enfatiza que, mais do que os presentes materiais, o que realmente toca Iemanjá é a sinceridade do coração de quem faz suas preces.

Enquanto os barcos carregados de oferendas partem em direção ao mar, a emoção toma conta da multidão. O som dos atabaques, os cânticos e as danças reverberam na cidade, marcando mais um ano de devoção à Rainha do Mar.

“Que Iemanjá nos cubra com seu manto protetor, trazendo paz, prosperidade e equilíbrio. Odoyá!” finaliza o sacerdote, reafirmando sua missão de espalhar amor e espiritualidade por meio da tradição e da fé.
Odoya Iemanjá
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