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Sexo sem GPS: quando o corpo sabe o caminho que a mente ainda teme explorar

Por muito tempo, aprendemos que o prazer vinha com manual de instruções. Passo 1: beijo. Passo 2: toque. Passo 3: clímax. Fim. Mas e se essa lógica estiver nos afastando do sexo que realmente importa?

No Dia do Sexo, celebrado em 6 de setembro, vale o convite para repensar o caminho do prazer. Não aquele traçado por algoritmos ou roteiros previsíveis. Mas o caminho orgânico, intuitivo e, muitas vezes, não linear que o corpo conhece, mesmo quando a mente resiste.

“O desejo não segue lógica. Ele não é um destino no GPS, mas uma jornada em constante mudança”, afirma a sexóloga Stephanie Seitz, referência em sexualidade consciente e relacionamentos autênticos.

A metáfora é clara: o corpo fala, mas nem sempre estamos dispostos a ouvir. Entre o estímulo e o orgasmo existe um vasto território, feito de descobertas, pausas, frustrações, reconexões e, principalmente, de escuta interna.

Segundo Stephanie, um dos maiores obstáculos para uma vida sexual plena é justamente a tentativa de controlar o sexo com regras fixas, metas e expectativas cinematográficas. “Quando tentamos transformar o sexo em algo totalmente previsível, perdemos a parte mais potente dele: a espontaneidade”, reflete a especialista em sexualidade.

E isso não vale apenas para quem está em um relacionamento. Inclusive, muitas pessoas sozinhas também sofrem com o peso de “fazer certo”, baseando-se em tutoriais e fórmulas virais que prometem orgasmos infalíveis, mas esquecem de perguntar o que aquele corpo, naquele momento, realmente quer.

Sexo sem GPS é mais do que uma provocação

É um lembrete de que nem todo encontro precisa levar a um clímax. Nem toda relação precisa ser penetrativa. E, principalmente: não existe um único jeito “certo” de viver o prazer.

“O verdadeiro sexo libertador acontece quando abandonamos os ‘deveria’ e passamos a confiar no corpo como guia. Às vezes o desejo está em lugares que a mente ainda não entendeu. E tudo bem”, diz Stephanie.

Então, neste 6 de setembro, a proposta é ousar o maior ato de rebeldia íntima: não seguir nenhum mapa. Deixar que o corpo seja bússola. E que o prazer seja mais caminho do que destino.
Afinal, quando a gente desliga o GPS, finalmente começa a descobrir não apenas o outro, mas a si mesma.

Sinais de que você está praticando o sexo com GPS desligado:


• Você permite que o desejo mude de direção sem culpa;
• O silêncio ou a pausa também fazem parte do ato;
• Não há performance, apenas presença;
• Você escuta o próprio corpo antes de seguir “dicas” externas;
• O prazer não precisa ser validado por clímax ou números;

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