Com abordagem integrativa, o médico Dr. Cleugo Porto propõe tratamento multidisciplinar para condições que afetam milhões de brasileiras
Embora frequentemente encarados como meros problemas estéticos, o lipedema e a celulite são condições que vão muito além da aparência. Afetam principalmente mulheres e estão relacionadas a fatores inflamatórios, hormonais, circulatórios e emocionais. Para o médico integrativo Dr. Cleugo Porto, especialista no tratamento dessas alterações, o cuidado deve ser personalizado e voltado à saúde como um todo.
“Estamos falando de algo que impacta a autoestima, a mobilidade, a qualidade de vida e até a saúde mental das pacientes”, destaca o especialista.
O lipedema é uma doença crônica e progressiva, caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura subcutânea, especialmente em pernas, quadris e, em alguns casos, braços. Estima-se que cerca de 12,3% das brasileiras entre 18 e 69 anos convivam com a condição, o que representa aproximadamente 8,8 milhões de pessoas.
“É uma doença que muitas vezes é confundida com obesidade ou linfedema, mas possui características próprias. O acúmulo de gordura é simétrico, não atinge os pés e provoca dor ao toque, além da formação frequente de hematomas”, explica Dr. Cleugo.
om forte influência genética e hormonal, o lipedema tende a se agravar em fases como puberdade, gestação e menopausa. O diagnóstico clínico é fundamental, já que exames convencionais nem sempre identificam a condição com precisão.
O impacto emocional causado pelo lipedema é expressivo. “Muitas pacientes relatam vergonha do próprio corpo, insegurança e até sintomas depressivos. Por isso, o tratamento também deve contemplar o aspecto psicológico e fortalecer a autoestima”, enfatiza o médico.
A abordagem integrativa adotada por Dr. Cleugo combina alimentação anti-inflamatória, suplementação, exercícios físicos específicos e procedimentos minimamente invasivos, como a subcisão, técnica que rompe septos fibróticos, reduz a dor e melhora a mobilidade.
O reconhecimento oficial do lipedema pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com sua inclusão na Classificação Internacional de Doenças (CID-11) em 2019, foi um marco importante para o avanço nas pesquisas, nos diagnósticos e no acesso ao tratamento.
A celulite, ou lipodistrofia ginóide, atinge a maior parte das mulheres adultas e pode indicar desequilíbrios inflamatórios e circulatórios. Segundo o especialista, fatores como má circulação, retenção de líquidos, acúmulo de gordura localizada e sedentarismo contribuem para o agravamento do quadro.
“Muitas mulheres sentem-se desconfortáveis ao usar determinadas roupas, o que afeta diretamente sua liberdade, autoconfiança e bem-estar”, afirma Dr. Cleugo.
Com base em sua experiência, o médico desenvolveu um protocolo que alia saúde e estética no tratamento da celulite. O método inclui subcisão para suavizar o relevo da pele, bioestimulação de colágeno para firmeza e um plano alimentar e de exercícios físicos individualizado.
“Quando tratamos lipedema e celulite, não falamos apenas de aparência, mas de devolver bem-estar, mobilidade e confiança às mulheres”, conclui. Para ele, saúde e estética caminham juntas. “Nossa missão é oferecer resultados que vão além do espelho, promovendo qualidade de vida verdadeira às pacientes.”
