Nascido em Angola, Cunamata começou sua trajetória produzindo vídeos curtos e criativos que retratavam situações do cotidiano, sempre com o olhar divertido e descontraído que se tornaria sua marca registrada. Ao se mudar para o Brasil, o artista encontrou em Recife um novo cenário para expandir suas ideias e conectar culturas.
Com o tempo, seu conteúdo passou a refletir tanto a identidade angolana quanto a energia nordestina uma fusão que resultou em um humor original, popular e cheio de sotaques. Cunamata tem se consolidado como um dos nomes mais criativos e influentes da nova geração do humor angolano.
Seu estilo autêntico e cheio de personalidade conquistou o público com expressões que atravessaram fronteiras e o melhor exemplo disso é o fenômeno “Fala Baixo, Nengue”, bordão que virou meme e já é repetido por nomes conhecidos do entretenimento, entre eles Mc Ig, Igão e Xamã.
O sucesso foi tanto que artistas e influenciadores brasileiros entraram na onda, como Alair Neto, Rafinha Pingo Fogo e Silas Gabriel, que replicaram o meme em seus perfis no Instagram, contribuindo para a viralização do bordão em diferentes contextos e formatos. O termo, carregado de sotaque e carisma, se tornou um símbolo da espontaneidade e da força criativa de Cunamata um reflexo de como o humor pode ultrapassar barreiras linguísticas e culturais.
Mas o impacto do artista não para por aí. Recentemente, Cunamata recebeu uma mensagem de Solano da Silva, um criador angolano que está atualmente na Rússia e afirmou estar produzindo conteúdos de humor russo inspirados no estilo do mestre.
“Tentei imitar o estilo do mestre com um humor russo, e realmente o pessoal russo está adorando”, contou Solano em mensagem direta. O episódio mostra como Cunamata tem se tornado uma referência internacional, influenciando novos criadores e despertando o interesse por seu formato de humor em diferentes países.
Com uma mistura única de linguagem popular, improviso e carisma, Cunamata vem provando que o humor é universal e que, mesmo nascido em Angola, pode ecoar do Brasil à Rússia. O “Fala Baixo, Nengue” virou mais do que uma frase: é o símbolo de uma nova geração de criadores que fazem o mundo rir em uma mesma língua a da criatividade.
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