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10 Anos sem Inezita Barroso: Bruna Viola perpetua legado da sertaneja e inspira apaixonados pela viola caipira na nova geração

Violeira relembra encontros com Inezita e a importância da artista para a música brasileira

Foto -Créditos arquivo pessoal 

No próximo dia 8 de março  completam-se dez anos do falecimento de Inezita Barroso, um dos maiores ícones da música brasileira. Para celebrar seu legado, Bruna Viola, uma das principais representantes da nova geração no sertanejo raiz, reforça a importância da artista que abriu caminho para tantas mulheres na música e segue inspirando gerações.

“Inezita é um marco na história da música brasileira e na minha carreira, especificamente, tem uma importância enorme. Eu comecei a tocar viola criança porque via ela tocando, Tião Carreiro, tantos artistas que eu cresci admirando.  Com certeza sem essa influência eu não teria chegado até aqui!”, comenta a violeira. 

A relação entre Bruna e Inezita teve início quando a jovem violeira mato-grossense tinha apenas 11 anos. Elas se conheceram pessoalmente no Encontro de Violeiros de Poxoréu (MT), evento no qual Bruna também fez sua primeira apresentação pública. A conexão com a madrinha da música caipira se fortaleceu ao longo dos anos, com Bruna participando nove vezes do icônico programa “Viola, Minha Viola”, apresentado por Inezita na TV Cultura e TV Brasil.

“Me lembro a primeira vez que eu encontrei a Inezita em Poxoréu, eu chamava a atenção por ser uma criança tocando viola e ainda menina. Eu sabia que a Inezita Barroso estava lá e fiquei muito animada para conhecer ela. A gente se encontrou no evento, a minha mãe me apresentou para ela, é um dia inesquecível para mim. Quando fui a primeira vez no seu programa “Viola, Minha Viola”, anos depois, ela lembrou de mim, que eu era “aquela menininha que tocava viola” e ela havia conhecido anos antes”, relembra Bruna. 

Inezita também é um nome que marca a história do que se chama hoje de “feminejo”, o sertanejo cantado por artistas mulheres. “Além da Inezita ser uma inspiração para eu me dedicar na viola caipira, ela também é uma inspiração de “mulher à frente do seu tempo” para mim… Naquela época uma mulher fazendo show, cantando música caipira, falando de bebida, “ali memo eu bebo, ali memo eu caio / só pra carregar é que eu dô trabaio”, por exemplo, hoje que é mais comum tem um e outro que olha torto se a mulher canta assim, imagina antes?”, reforça a artista.

Essa inscrição levou a jovem  violeira a uma trajetória musical com reconhecimentos no Brasil e no mundo. O reconhecimento pela contribuição de Bruna à música sertaneja raiz veio em 2017, quando a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo concedeu à artista o Prêmio Inezita Barroso. A premiação é destinada a pessoas que se destacam na valorização da música caipira de raiz e demais formas de arte popular genuína. No mesmo ano, o seu álbum “Melodias do Sertão” rendeu à artista o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras, reforçando seu compromisso com a valorização da cultura caipira.

“Eu comecei aos 11 anos por amor à viola, não sabia que essa paixão se tornaria o meu trabalho e parte do nome como as pessoas me conhecem. Isso é incrível demais! Quando penso que hoje quando o mundo olha para o Grammy Latino e quer entender o que é Música de Raíz no Brasil o meu trabalho é uma das referências, é algo que eu nunca poderia imaginar conquistar”, completa Bruna Viola.

Acostumada a receber o carinho de fãs mulheres e crianças apaixonados pela viola, a cantora se emociona com a importância de perpetuar esse legado. “Quando as crianças entram no camarim segurando uma viola que, às vezes, é quase do tamanho delas, trajadas com roupas no estilo sertanejo, com bota, chapéu, fivela, é algo que me remete ao início da minha história, em como eu também era a criança que olhava para Inezita com carinho e admiração. É uma responsabilidade muito grande ser agora a inspiração para essa nova geração, mas ao mesmo tempo uma alegria imensa ver que a cultura raiz e a música de viola caipira continuará existindo para além dos nossos tempos atuais”, conclui a violeira. 

A influência de Inezita na carreira de Bruna é evidente em seu repertório. Um dos destaques de seus shows é a releitura de “Marvada Pinga”, uma das músicas mais icônicas da veterana, interpretada por Bruna com arranjos inovadores que evidenciam a versatilidade da viola enquanto instrumento musical.

Sobre Bruna Viola

A paixão pela música sertaneja raiz cresceu junto com Bruna Viola, que aos 10 anos ganhou a sua primeira viola e logo já participava de encontro de violeiros. Completando 19 anos de carreira em 2023, a cantora vem se consolidando como um dos grandes nomes da música sertaneja. 

Ganhadora da 18ª edição do Grammy Latino com o álbum ‘Melodias do Sertão‘, gravado no Villa Country, ela levou o prêmio na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras, com ‘Melodias do Sertão‘. Em 2022, além dos projetos musicais, Bruna estreou como protagonista nas telonas com o filme “Sistema Bruto”, uma comédia de ação do cinema nacional. Atualmente Bruna Viola se apresenta com seu show em todo o Brasil, com sucessos como “Mulher do Agro”, “Bença” e “De Cuiabá pro Brasil”, um feat com João Carreiro, que são alguns dos seus recentes lançamentos. Além deles, estão entre os seus principais sucessos “Se você voltar” com a participação de César Menotti e Fabiano, “Você não sabe”, que entrou na trilha sonora da novela das 9 da TV Globo  “O Outro Lado do Paraíso, a música “Quem é que não gosta” um feat com Bruno e Barreto, “Tô fazendo falta” e “Moda da pinga (Marvada pinga)”, uma regravação da canção de Inezita Barroso, grande inspiração para a artista. Além de “Amor simprão” um feat com Paula Fernandes e “Vida”, lançada em 2024 com a participação de Chitãozinho e Xororó. 

10 Anos sem Inezita Barroso: Bruna Viola perpetua legado da sertaneja e inspira apaixonados pela viola caipira na nova geração

Violeira relembra encontros com Inezita e a importância da artista para a música brasileira


Foto em alta – Créditos arquivo pessoal https://drive.google.com/file/d/1YyiYevD8GUVBA9qxbrBoG7BXLAxUgmps/view?usp=sharing 

No próximo dia 8 de março  completam-se dez anos do falecimento de Inezita Barroso, um dos maiores ícones da música brasileira. Para celebrar seu legado, Bruna Viola, uma das principais representantes da nova geração no sertanejo raiz, reforça a importância da artista que abriu caminho para tantas mulheres na música e segue inspirando gerações.

“Inezita é um marco na história da música brasileira e na minha carreira, especificamente, tem uma importância enorme. Eu comecei a tocar viola criança porque via ela tocando, Tião Carreiro, tantos artistas que eu cresci admirando.  Com certeza sem essa influência eu não teria chegado até aqui!”, comenta a violeira. 

A relação entre Bruna e Inezita teve início quando a jovem violeira mato-grossense tinha apenas 11 anos. Elas se conheceram pessoalmente no Encontro de Violeiros de Poxoréu (MT), evento no qual Bruna também fez sua primeira apresentação pública. A conexão com a madrinha da música caipira se fortaleceu ao longo dos anos, com Bruna participando nove vezes do icônico programa “Viola, Minha Viola”, apresentado por Inezita na TV Cultura e TV Brasil.

“Me lembro a primeira vez que eu encontrei a Inezita em Poxoréu, eu chamava a atenção por ser uma criança tocando viola e ainda menina. Eu sabia que a Inezita Barroso estava lá e fiquei muito animada para conhecer ela. A gente se encontrou no evento, a minha mãe me apresentou para ela, é um dia inesquecível para mim. Quando fui a primeira vez no seu programa “Viola, Minha Viola”, anos depois, ela lembrou de mim, que eu era “aquela menininha que tocava viola” e ela havia conhecido anos antes”, relembra Bruna. 

Inezita também é um nome que marca a história do que se chama hoje de “feminejo”, o sertanejo cantado por artistas mulheres. “Além da Inezita ser uma inspiração para eu me dedicar na viola caipira, ela também é uma inspiração de “mulher à frente do seu tempo” para mim… Naquela época uma mulher fazendo show, cantando música caipira, falando de bebida, “ali memo eu bebo, ali memo eu caio / só pra carregar é que eu dô trabaio”, por exemplo, hoje que é mais comum tem um e outro que olha torto se a mulher canta assim, imagina antes?”, reforça a artista.

Essa inscrição levou a jovem  violeira a uma trajetória musical com reconhecimentos no Brasil e no mundo. O reconhecimento pela contribuição de Bruna à música sertaneja raiz veio em 2017, quando a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo concedeu à artista o Prêmio Inezita Barroso. A premiação é destinada a pessoas que se destacam na valorização da música caipira de raiz e demais formas de arte popular genuína. No mesmo ano, o seu álbum “Melodias do Sertão” rendeu à artista o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras, reforçando seu compromisso com a valorização da cultura caipira.

“Eu comecei aos 11 anos por amor à viola, não sabia que essa paixão se tornaria o meu trabalho e parte do nome como as pessoas me conhecem. Isso é incrível demais! Quando penso que hoje quando o mundo olha para o Grammy Latino e quer entender o que é Música de Raíz no Brasil o meu trabalho é uma das referências, é algo que eu nunca poderia imaginar conquistar”, completa Bruna Viola.

Acostumada a receber o carinho de fãs mulheres e crianças apaixonados pela viola, a cantora se emociona com a importância de perpetuar esse legado. “Quando as crianças entram no camarim segurando uma viola que, às vezes, é quase do tamanho delas, trajadas com roupas no estilo sertanejo, com bota, chapéu, fivela, é algo que me remete ao início da minha história, em como eu também era a criança que olhava para Inezita com carinho e admiração. É uma responsabilidade muito grande ser agora a inspiração para essa nova geração, mas ao mesmo tempo uma alegria imensa ver que a cultura raiz e a música de viola caipira continuará existindo para além dos nossos tempos atuais”, conclui a violeira. 

A influência de Inezita na carreira de Bruna é evidente em seu repertório. Um dos destaques de seus shows é a releitura de “Marvada Pinga”, uma das músicas mais icônicas da veterana, interpretada por Bruna com arranjos inovadores que evidenciam a versatilidade da viola enquanto instrumento musical.

Sobre Bruna Viola

A paixão pela música sertaneja raiz cresceu junto com Bruna Viola, que aos 10 anos ganhou a sua primeira viola e logo já participava de encontro de violeiros. Completando 19 anos de carreira em 2023, a cantora vem se consolidando como um dos grandes nomes da música sertaneja. 

Ganhadora da 18ª edição do Grammy Latino com o álbum ‘Melodias do Sertão‘, gravado no Villa Country, ela levou o prêmio na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras, com ‘Melodias do Sertão‘. Em 2022, além dos projetos musicais, Bruna estreou como protagonista nas telonas com o filme “Sistema Bruto”, uma comédia de ação do cinema nacional. Atualmente Bruna Viola se apresenta com seu show em todo o Brasil, com sucessos como “Mulher do Agro”, “Bença” e “De Cuiabá pro Brasil”, um feat com João Carreiro, que são alguns dos seus recentes lançamentos. Além deles, estão entre os seus principais sucessos “Se você voltar” com a participação de César Menotti e Fabiano, “Você não sabe”, que entrou na trilha sonora da novela das 9 da TV Globo  “O Outro Lado do Paraíso, a música “Quem é que não gosta” um feat com Bruno e Barreto, “Tô fazendo falta” e “Moda da pinga (Marvada pinga)”, uma regravação da canção de Inezita Barroso, grande inspiração para a artista. Além de “Amor simprão” um feat com Paula Fernandes e “Vida”, lançada em 2024 com a participação de Chitãozinho e Xororó. 

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