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Conheça os vencedores do 10º Concurso de Marchinhas Mestre Jonas

Baile da Finalíssima – Crédito – Bruno Werneck.

As composições premiadas foram conhecidas no Baile da Finalíssima, realizado na última sexta (14), no Distrital; evento elegeu também a melhor fantasia

Em uma noite repleta de música, diversão e celebração, o Baile da Finalíssima do Concurso de Marchinhas Mestre Jonas consagrou as grandes vencedoras de 2025. O evento, realizado na última sexta-feira (14), no Distrital, em Belo Horizonte, reuniu foliões, artistas e amantes do carnaval em uma atmosfera de alegria com o retorno da iniciativa, que chegou à sua 10ª edição, sendo a primeira pós-pandemia. O Concurso teve o patrocínio da empresa mineira de drinks prontos Equilibrista, uma das poucas a reconhecer e apoiar o concurso em sua volta. Também contou com o o apoio da Today Video, que cedeu o telão de led nos dois bailes.

O júri da final foi composto pela ex-deputada e ativista cultural Áurea Carolina, pela cantora, compositora e sambista Fran Januário, pelo músico, cantor e compositor Dudu Nicácio, e pela cantora e compositora Marina Miglio (da banda mineira Lamparina). A noite contou ainda com a apresentação de Dudu Cavalcanti e do DJ Vini Brown.

Para o empreendedor cultural Maurílio Kuru Lima, um dos idealizadores e responsáveis pela realização do Concurso de Marchinhas Mestre Jonas, a edição deste ano reafirmou a vitalidade e a grandiosidade do concurso, com um altíssimo nível de composições e que segue como uma das maiores celebrações da música e cultura carnavalesca em Belo Horizonte. “Foram mais de 70 inscrições, compositores e intérpretes mobilizados, além de muita festa. O Concurso Mestre Jonas é, disparado, o projeto que possui o conteúdo mais significativo do carnaval de BH.  Ele traz à tona as nossas questões mais caras, como o impacto da política, do comportamento e das questões ambientais sobre as nossas vidas. E tudo isso de uma forma leve, descontraída sem deixar de ser crítico e formativo. O concurso se tornou o projeto que mais traz pertencimento a todos nós. Ele é a trilha sonora original do nosso Carnaval. Ele é, literalmente, criado e nutrido por conteúdo genuinamente mineiro”, explica.

Conheça as vencedoras:

Categoria Tema Livre: 

1º lugar – Perdi meu marido pra BET – Troféu Mestre Jonas e Prêmio de R$ 5 mil

Compositor: Lívia Itaborahy

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2º lugar – Chupê Tinha – Troféu Mestre Jonas e Prêmio de R$ 3 mil

Compositor: Bobô da Cuíca

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3º lugar – Não se Meta – Troféu Mestre Jonas e Prêmio de R$ 2 mil

Compositores: Valdênio Martinho / Alexandre Rezende

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Categoria “Tira o Pé da Minha Serra”

Aí cê me quebra – Troféu Mestre Jonas e Prêmio de R$ 3 mil

Compositor: Myro Rizoma

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Categoria Veneta – Hit do Carnaval

Seu Cachorro Tá na Rua – 05 Caixas de Veneta+ Prêmio de R$ 3  mil

Compositor: Di Souza

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O Baile da Finalíssima contou também com o Concurso de Fantasias. Diversos foliões entraram no clima e transformaram a festa em um verdadeiro espetáculo visual. O adorno que mais chamou a atenção foi o de Ana Cristina, que levou o prêmio de R$ 1 mil com sua inovadora fantasia intitulada como “Animal em Extinção”.

“O Concurso de Marchinhas Mestre Jonas permite aos compositores e músicos terem um momento de criação e visibilidade para suas próprias obras, para além da reprodução em shows dos clássicos carnavalescos, do axé, do samba tradicional, geralmente executado com músicas já consolidadas por outros artistas e autores nacionalmente no passado. A abertura de novas categorias, como Veneta – Hit do Carnaval, que é aberto a qualquer gênero, também atende a este objetivo, pois recebíamos muitas músicas inscritas, que tinham potencial carnavalesco, eram muito boas, mas não eram marchinhas e acabavam desclassificadas. Criamos a categoria para não deixar esse potencial passar batido e ampliar ainda mais o alcance do Concurso. O mesmo ocorreu com a categoria Tira o Pé da Minha Serra, um patrimônio cultural, ambiental e afetivo ameaçado e que tínhamos a obrigação de destacar”, finalizou Maurílio Kuru Lima.

História do Concurso de Marchinhas Mestre Jonas

Criado para resgatar a tradição das marchinhas de carnaval em Belo Horizonte, o Concurso de Marchinhas Mestre Jonas chegou em sua 10ª edição. Ao longo de sua história, o concurso já recebeu mais de mil marchinhas e contribuiu muito para construir uma trilha sonora original para a folia na capital mineira.

O concurso foi idealizado pela cantora, compositora e produtora musical Brisa Marques e pelo gestor cultural Maurílio Kuru Lima, da Cria! Cultura. A direção artística é do músico, arranjador e compositor Thiago Delegado.

O sucesso nacional de marchinhas vencedoras e participantes nos últimos anos demonstra o quanto o concurso se estabeleceu como referência para o carnaval de rua de BH. Músicas como “Na coxinha da Madrasta”, vencedora de 2012 que ganhou destaque na mídia nacional, “Imagina na Copa” e “Solta o Seu Toim” que viraram sensação do carnaval de 2013, ou as divertidíssimas “Baile do Pó Royal”, “Pula Catraca” e “Carnaval” que marcaram o ano de 2014 e que ganharam as bocas e as ruas da capital.

Em 2015, as cinco melhores composições foram: “Rejeitados de Guarapari”, de Flávio Boca, Rae Medrado e Sérgio Duá; “Selfolia”, de Gustavo Maguá, Vitor Velloso e Alexandre Horta, “Eu quero todo mundo dando beijo na boca”, de Luiz Rocha; “Essa Cana – Bidiol”, de Ruston Albuquerque, André Albuquerque e Ricardo Gomes; e “Do desespero a alegria”, de Pablo Castro. 2016 foi o ano de “Não enche o saco do Chico”, de Marcos Frederico e Vitor Velloso; “Prefeito, libera o cooler”, de Helton Lima e Joílson Cachaça e “A letra da marchinha”, de Pablo Castro levarem os prêmios.

No ano seguinte, 2017, a marchinha “Baile do Cidadão de bem” de Helbert Trotta, Marcos Frederico e Jhê Delacroix, ganhou o primeiro lugar. Em 2018, a marchinha “Esperando o Metrô”, de João Batera e Dimas Lamounier sagrou-se campeã do certame. A melhor marchinha de 2019 foi “É Carnaval em BH” de Jhê Delacroix e Helbert Trotta, e a música “Hit do Carnaval” foi “Funaná do Moreré” de Coladera. Em 2020, último ano do Concurso antes da pandemia, os ganhadores foram: “Quem não deu Damares”, de Alexandre Rezente e Bobô da Cuica e O Hit do Carnaval ficou por conta de “Hino do Sai Pra Lá Capeta”, de Rodolfo Pinhón Bechtlufft.

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