Ambientado na Paraíba, o livro tem doses de humor, deboche, mistério e promete entreter do início ao fim
Tiroteios, pancadarias, explosões, estranhas alianças, hackers, tipos excêntricos, pais de santo, advogados ardilosos, agentes públicos corruptos, irresistíveis profissionais do sexo e toda sorte de trapaceiros e vagabundos, tudo isso misturado com uma boa dose de deboche guiam o livro Espíritos Vadios, vol 1. Antros de Raposas.
Ambientada no Paraíba, a história se inicia após a morte de dois dos mais temidos coronéis do estado, despertando a cobiça dos seus afetos e desafetos. Marcília, viúva do Coronel Toni, e Valquíria, ex-mulher do Coronel Alexandre, disputam com o dom Luciano, irmão de Toni, o precioso legado dos ex-militares.
Escrita por André Luiz Nakamura, a obra é intrigante e faz o leitor mergulhar em um universo único, se sentindo parte ativa dos fatos narrados e não querendo mais parar de ler.
“A proposta do livro é entreter, é fazer rir. A fantástica apoteose é provocar o riso, mas o riso “com” a gente. O humor, o deboche em alta dose, na ficção, não deve ter limites. A expressão “politicamente correto”, no mais das vezes, é um paradoxo. Lamentavelmente a censura de novo anda beirando a sociedade brasileira de novo. Acho isso medonho. Acredito firmemente que quem quer desenterrar essa coisa trevosa, e que pratica isso, vai ser logo atropelado pela realidade e está fadado a ser uma nota de rodapé a ser eliminada a cada edição, vai ser uma lembrança triste a ser esquecida, ou, o que é melhor, pode ser motivo de caçoadas”, explica o autor André Nakamura.
Em meio às disputas pelos legados dos coronéis, um misterioso pretendente a tomar o controle dos territórios fomenta essa guerra para que os combatentes se autodestruam, trazendo uma dose de mistério e questionamentos ao leitor.
“Alguns dos personagens podem ser considerados uma versão divertida de “Frankstein” de pessoas que conheci, com quem convivi; outros são feitos por encomenda. Certo tipo de pessoas, célebres ou não, capazes de nos irritar, com suas atitudes, me leva a criar um personagem que esculhambe com as características de que discordo. Outros surgem aparentemente do nada, em meus pensamentos, em minha imaginação. Não sei dizer se é totalmente “do nada” ou se há alguma espécie de “inconsciente popular” que a gente de alguma forma acessa sem saber como”, afirma André.
Advogado, graduado em Letras, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, e pós-graduado em Direito Administrativo Municipal, André Luiz Nakamura foi Coordenador Geral do Setor de Folclore na cidade de Olímpia, em São Paulo. O autor busca trazer esses elementos folclóricos para seus livros e ‘Espíritos Vadios’ não ficaria de fora.
“A cultura popular, a que se produz sem a interferência direta do ensino erudito e da cultura de massa, está em toda parte, nos mitos, nas piadas, na religiosidade, e em inúmeras manifestações. Há no livro várias alusões ao folclore brasileiro, em especial no que se refere a danças e folguedos. Somando-se a todos esses fatores, o gosto pela leitura, dos diversos gêneros textuais, esse prazer em ler me levou finalmente a aceitar esse desafio”, afirmou o autor.
O livro Espíritos Vadios, vol 1. Antros de Raposas já está à venda e pode ser adquirido na Amazon, através do link :
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